Publicado | 19/07/2025 06:30
Com a evolução do trabalho remoto, híbrido e o aumento dos ataques cibernéticos, proteger dados corporativos exige muito mais do que antivírus e firewalls tradicionais. Pensando nisso, a Microsoft anunciou a ampliação da sua estratégia Zero Trust, um modelo de segurança que redefine como empresas de todos os portes protegem sua força de trabalho e ativos digitais.
Zero Trust, ou “Confiança Zero”, é um modelo de segurança onde nenhuma entidade — seja um colaborador, aplicativo ou dispositivo — recebe acesso automático aos recursos da empresa. Tudo é verificado em tempo real, independentemente de onde o usuário esteja conectado.
O conceito central é:
Nunca confie, sempre verifique.
A Microsoft identificou que ameaças como phishing, ransomware e sequestro de dados cresceram justamente explorando brechas em modelos de segurança ultrapassados. Com o aumento do trabalho remoto, o desafio de proteger identidades, dispositivos e aplicações também cresceu.
Entre as principais razões para ampliar o Zero Trust, destacam-se:
Adoção global do trabalho híbrido;
Maior exposição de dados em nuvem;
Evolução dos métodos de ataque cibernético;
Necessidade de soluções escaláveis para empresas de todos os tamanhos.
A Microsoft está integrando recursos avançados aos seus produtos, tornando o Zero Trust mais acessível e eficiente:
Autenticação Sem Senha e Multifator (MFA): Redução de riscos associados a senhas fracas ou vazadas, utilizando biometria, tokens e apps autenticadores.
Detecção de Ameaças com Inteligência Artificial: Monitoramento em tempo real para identificar comportamentos suspeitos automaticamente.
Integração com Microsoft Defender e Microsoft Entra: Gerenciamento centralizado de acessos, identidades e dispositivos.
Disponibilidade para Pequenas e Médias Empresas: Recursos Zero Trust passam a ser oferecidos em planos como o Microsoft 365 Business Premium.
Empresas que adotam o modelo Zero Trust conseguem:
Reduzir significativamente o risco de invasões e perdas de dados;
Proteger equipes remotas e distribuídas;
Atender a exigências de compliance e privacidade de dados;
Automatizar a detecção e resposta a ameaças.
ampliação do Zero Trust pela Microsoft não é apenas uma tendência tecnológica, mas uma necessidade estratégica. Empresas que desejam se manter competitivas e protegidas precisam repensar suas políticas de segurança, focando em soluções modernas, baseadas em identidade, dispositivos e dados.
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